Postagem em destaque

domingo, 28 de maio de 2017

Machu Picchu - Peru 2a parte

7° dia - 9 de maio de 2017
Como eu disse no post anterior, a fila é rápida devido a quantidade de ônibus que levam de Águas Calientes até a entrada do Parque. Os ingressos do ônibus estavam inclusos no pacote que fiz com o Carlos lá no hostel. Mas vi que sai por 40 dólares ida e volta. Vi gente que comprou a ida e desceu a pé. Esse percurso dura cerca de 25 minutos. Não sei quanto tempo a pé, mas um amigo que estava conosco em Lima, o Jonh, fez e se arrependeu porque foi muito cansativo. Apesar que ele já tinha feito desde a hidrelétrica no dia anterior, então deve ter sido muito cansativo mesmo. 

O caminho é lindo, porém penhascos e mais penhascos. Bem assustador.
Assim que chegamos na entrada o guia nos avisou que poderíamos carimbar nosso passaporte gratuitamente e assim o fizemos. Estampamos no passaporte! hahahaha

E então começamos nossa caminhada dentro do parque. Não fazia calor e estava nublado. Pra mim estava ótimo pq eu tava com muita roupa de frio e se fizesse calor, ia ser complicado tirar aquelas roupas e carregá-las na mochila. Mas nublado também não queríamos que continuasse, pois não conseguiríamos ver a paisagem e também tirar aquela fotos cartão-postal, rs. 
Uma ansiedade tomava conta de mim. Planejei aquela viagem e de repente tava ali realizando tudo (quase) conforme o planejado. A cada passo que dávamos e o cansaço das escadas e da subida tomava conta de nós. O guia explicando tudo com muita empolgação quando de repente avistamos a montanha e as ruínas. 


  
Chorei mesmo. Não vou mentir. Foi emocionante. De repente tava ali contemplando aquela paisagem. Uma das sete maravilhas do mundo. É tudo aquilo que diziam nos blogs, nos vídeos... É uma experiência incrível. Super valeu a pena todo o sacrifício, as caminhadas, a falta de ar, os efeitos da altitude em Cusco. 

Nessa hora passa um turbilhão de coisas na mente. Continuei acompanhando o guia e sendo a fotógrafa do Alex. Depois fiquei passeando, caminhando entre as ruínas, ouvindo as histórias, e agradecendo por ter estado ali. Jamais vou esquecer essa viagem. 





Depois descemos do parque e pegamos nosso ônibus de volta. A fila estava três vezes maior que na subida.  Uns dez minutos e chegou nossa vez de retornar. 
Como havíamos antecipado nosso retorno no trem, tivemos que procurar o guichê da Inca Rail pra impressão dos ingressos e no caminho encontramos um restaurante maravilhoso. Pois é, estava com tanta fome que não anotei o nome. Mas ele fica bem abaixo da ponte no centrinho, entre um corredor que dá acesso a subida. O almoço custou 26 soles. Com entrada e prato principal. Super valeu! 

Depois pegamos o trem e seguimos de volta a Cusco. Machu Picchu havia ficado para trás, apenas nas fotos e na memória. 



 

quarta-feira, 24 de maio de 2017

Machu Picchu - Peru 2017 1a parte

7° dia - 9 de maio de 2017 

Depois do que aconteceu no dia anterior, amanheci melhor. Amanheci não, madruguei. Já havia arrumado minha mini mochila com tudo o que precisava pra seguir a Machu Picchu. Basicamente frutas, água, casaco, óculos escuro, protetor solar e espaço pra colocar as roupas as quais estava vestida caso fizesse calor.

A maneira a qual decidi ir a MP foi o dia inteiro, ou seja full day. Antes de decidir por esta opção, estudei todas as outras. Em Cusco fui às duas agências da Peru Rail e da Inca Rail, que são as empresas que fazem a viagem de trem até Águas Calientes. Inclusive você pode simular as passagens conforme o site:

Inca Rail  

Peru Rail  

 Encontrei pacotes por até 300 dólares em agências em Cusco que incluíam tudo, inclusive hospedagem em Águas Calientes e alimentação. Porém após pesquisar muito e ver que não dava pra conciliar o horário do trem com um horário e preço justo de saída de van ou carro de Cusco a Ollaytatambo, optei por fazer com o Carlos que é dono do hostel onde fiquei as duas primeiras noites em Cusco. O pacote que ele faz pra mim foi assim:

↗ Ida e volta Cusco - Ollaytatambo (saindo do hostel as 4h da manhã) + Ida e volta de trem Ollaytatambo - Águas Calientes (Inca Rail) + Ida e volta ônibus Águas Calientes - Machu Picchu + guia (2h) = 179 dólares.

  Fechamos eu e o Alex (o brasileiro que conheci em Lima),já haviamos comprado nossos ingressos em Cusco mesmo. Maio segundo eles é alta estação mas nao há a necessidade de comprar pelo site aqui no Brasil, porém a partir de junho já é totalmente aconselhável. O Pablo já havia feito o pacote antes de sair da Argentina e só subiria MP dia 10 de maio. Uma pena, porque seria muito divertido fazer Machu Picchu na companhia dele. A alegria era mais do que garantida com as palhaçadas que ele apronta. Ah, caso você queira o contato do Carlos, é só pedir nos comentários que eu respondo.

Confesso que a parte mais difícil foi acordar as 3:30h da manhã devido ao que havia sentido na noite anterior, e ter saído sem tomar café. Apesar de ter levado fruta, no caminho não senti fome. Ao chegar na estação em Ollaytatambo me dirigi a lanchonete e comprei um café por 7 soles e uma água por 2 soles. 

O trem é muito bonito e as poltronas super confortáveis. Foi uma viagem de aproximadamente de1:30 min. Fomos no horário das 6:40h e chegamos em Águas Calientes as 8:05h. A vista, o caminho até Águas Calientes é impressionante. Uma cadeia de montanhas sem fim. 

 


(essas duas ultimas fotos foi o Jonh, um chinês muito legal que estava conosco no grupo que nos mandou quando estava indo pra Águas Calientes)

 

Chegando lá eu aproveitei para comer um salgado por 9 soles (horrível) e joguei fora e comprei também uma banana e um croissant por 4 soles que tava um pouquinho melhor. Águas Calientes não é tudo muito caro como eu andei lendo. Apenas tem que andar um pouco pra encontrar as coisas mais em conta. É claro que se você parar e entrar no primeiro restaurante ou lanchonete principalmente os mais ali na pracinha ou perto da ponte, serão os mais caros mesmo.

Enfim, nos reunimos com o guia e foi divido por parte o grupo, inglês e espanhol. Seguimos no grupo espanhol. Eu já respirava bem melhor.  Águas Calientes está a 2400 m acima do nível do mar. Comparado a Cusco é bem mais fácil de respirar. Então depois dessa curta parada pra o guia nos dizer orientações e lanchinhos a fazer... seguimos até a fila (enoooorme, mas anda rápido) do ônibus. 

 

 

terça-feira, 23 de maio de 2017

Mal de Altitude - sim, ele existe

6° dia - 8 de maio de 2017


 Sim, o sexto dia foi aquele o qual a altitude me pegou. 
No passeio anterior, aliás, no dia anterior sequer bebi chá de coca ou mastiguei as folhas como deveria ter feito. Apenas tomei água normal. Estava tão empolgada que esqueci ou sei lá o que passou pela minha cabeça. Talvez minha mente achou que já estivesse adaptada e deslanchou nas aventuras. 

No sexto dia acordei com a cabeça latejando de dor. Uma dor insuportável a qual eu nunca havia sentido. Como se algo pressionasse minha cabeça de todos os lados. Como havia comido um hambúrguer na noite anterior assim que cheguei do passeio, imaginei imediatamente que era alguma intoxicação devido aos sintomas, que inclusive além da dor de cabeça eu sentia enjoo, muito enjoo mesmo. O que eu fiz? Tomei remédio pra fígado e tomei um chá o qual não recordo agora nome, que me foi dado pela funcionária do hostel. Ela me disse que era pra estômago e que devido ao frio que fazia, era normal que me sentisse assim. 

Não era normal, mas eu não conseguia lembrar que era por conta da altitude. Então no final da tarde tomei outra xantinon achando que era fígado e nada (detalhe que eu sentia cólica intestinal) Foi quando falei com uma amiga minha do Brasil que havia voltado do Peru há alguns meses e ela me disse que não era mais pra tomar nada e que eu estava sofrendo com o mal da altitude. 

Bateu o desespero por que eu estava longe e sozinha, mas me acalmei pois no dia seguinte já iria a Machu Picchu e lá está a 2400 mnm. Então conversei com a moça do hostel e ela fez uma jarra de chá de coca pra mim. Tomei tudo (duas em duas horas) e depois fui dormir. Neste dia não consegui sair pra lugar nenhum, apenas de cama, tentando a todo custo repousar. 

Recomendo que em todo o tempo que você estiver na cidade de Cusco, além de mastigar as folhas você beba o chá pelo menos de três em três horas. Descanse muito ao chegar e nos próximos dias evite esforços físicos. Caminhe pouco. Alimente-se bem mesmo que não sinta fome (este é algum dos sintomas também), porém evite refeições pesadas e bebidas alcoólicas e beba muita água.

sexta-feira, 19 de maio de 2017

Moray e Maras - Peru 2017

5° dia - 7 de maio de 2017

Sem dúvida o dia mais sensacional. Acordei cedo e disposta. Arrumei as malas pois estava trocando de hostel pra um mais em conta financeiramente e menos frio. O que eu estava anteriormente ficava em um morro e era inevitável o frio.

Peguei um taxi por 4 soles até que me levasse para o outro lado da Plaza de Armas e já estava em meu hostel novo, o Malqui na Calle Nueva Alta.



Depois voltei a praça e tomei café. A esta altura já estava combinando com o Pablo sobre nosso passeio. Estávamos decidindo a agencia. Encontramos por 110 soles e até por 100 soles. Porém esse último queria que nos encontrássemos horas antes do passeio e adiantássemos metade do dinheiro. Achamos estranho e optamos pelo de 110 soles.


O passeio era feito de van e quadriciclo. A van nos levaria até Ollaytatambo e lá teríamos uma noção de como pilotar e manobrar. (não tive dificuldade porque sempre que vou aos lençóis, ando na cidade e as vezes nas dunas também).








O Pablo estava muito empolgado e eu também. Éramos um grupo de sete ou seis pessoas, não lembro exatamente. Todos em fila. O guia ia a frente pilotando um e nós o seguíamos mais atrás. No final da fila havia o assistente do guia que dava o suporte pra que não houvesse desvio e também não houvesse uma distância significativa.

O passeio é sensacional e trabalha a nossa mente. O caminho é surpreendente e não se pode tirar fotos pois pode haver acidentes.

O guia fica muito nisso e ficou de olho caso alguém descumprisse esta regra.

lembro que em algum momento eu travei quando veio uma van de encontro a mim. Foi aí que vi a importância do passeio. Parece besteira mas ele trabalha a mente. Te torna ou mostra o quanto você é forte. Logo o motorista da van parou e olhou fixamente pra mim esperando que eu passasse. Não me apressou e me passou confiança de que eu iria conseguir. E sim, eu consegui. Já a tailandesa que estava mais atrás acabou se desequilibrando e caiu mas na estrada mesmo. Felizmente ela não se feriu. Paramos todos pra ver se ela estava bem e tudo estava bem. Graças a Deus!











Esse é o caminho que percorremos. As paisagens são de tirar o fôlego né? Depois paramos em Moray e estacionamos os quadriciclos. Enquanto isso nos foi pedido nosso boleto. 


↗↗ No dia seguinte eu iria a Machu Picchu, então resolvi comprar o bilhete parcial. Não foi muito fácil pois eles queriam me empurrar o de 140 soles que te dá direito a 10 dias. Não teria mais tempo e nem condições físicas de fazer mais passeios os quais o boleto cobria pois já me sentia mal. Não tinha descansado o suficiente e nem mais tomado o chá de coca. Porém se você dispõe de tempo e não vai dormir em águas calientes, sugiro que compre o boleto de 10 dias. Ele também dá direito a museus e entradas em todas as igrejas. 












Depois dessa pausa em Moray, mais uma vez pegamos os quadriciclos e nos dirigimos as Salineras de Maras. Fantástico!!!!!!!! Paramos em um certo lugar e depois pegamos uma van que nos levava até as salineras. O caminho é bem tenso e eu não olhava pela janela com muito medo. Eram bem abismos mesmo. Já a noite voltamos até um certo trecho de van e depois retornamos ao quadriciclo e pilotamos a volta até Ollaytatambo. Depois novamente a van e regressamos a Cusco já a noite. 












↗↗ Caso você faça este passeio, vá muito bem agasalhado. Pois a velocidade, a altura e o vento faz o frio parecer monstruoso. 

Vá alimentado, se for fazer a tarde, almoce antes. Se for pela manhã tome um bom café da manhã e leve lanche na mochila. O percurso é longo e dá fome no caminho. A van não para pra fazer lanche. 

Se você achar que não consegue fazer o passeio, não se assuste e peça pra ir com o guia no mesmo quadriciclo, pois caso você assuma um, tem que levá-lo até o fim. 


Aproveite seu passeio, contemple a natureza, pensa na sua vida, reflita, chore de alegria por ter a oportunidade de contemplar um lugar tão lindo, seja grato e viva seu momento. 








quarta-feira, 17 de maio de 2017

Cusco - Peru 2017

4° dia - 6 de maio de 2017


 No sábado acordei às 8h e fiquei enrolando na cama devido ao frio. Tava muito friooo mesmo! Depois falei com o Pablo meu amigo argentino que conheci em Lima e seguiu viagem também para Cusco e combinamos de nos encontrarmos as 10h na Plaza de Armas. Saí do hostel sem tomar café (esse ñ incluía) e sem tomar chá também (se eu lembrasse o quão importante seria  😔). Nos encontramos conforme o combinado e decidimos tomar café. Estava com tanta fome que entrei no primeiro lugar que vi: Starbucks.
Um salgado bem gostoso e café com leite bem quente que me custou 26 soles. Depois fomos atrás do free walking tour e dessa vez éramos 4.
O Pablo e eu e mais um casal de uruguaios. Andamos muito. Conhecemos todo o centro de Cusco. Igrejas, praças, nomes das igrejas e praças em origem quéchua... dialeto dos incas. Vimos um muro inca em uma das ruas lindo e sem nenhuma restauração.  


                                              

Paramos ali um bom tempo enquanto o guia nos contava a história desse muro. Depois fomos a uma rua com varias lojinhas e conhecemos a origem dos casacos feitos com lã de alpacas. E também nos mostraram como se vestiam as cholitas.



Nos divertimos muito. Até então só estava bebendo água e não havia mastigado folhas de coca ou sequer tomado o chá. O passeio se encerrou após uma longa caminhada com uma subida íngreme para um mirante. De lá poderíamos ter uma boa visão da cidade. Ora, Cusco está a uma altitude de 3299 acima do nível do mar. E subir aquele mirante fez com que eu me sentisse bem maaaaaais alto mesmo.



Fiquei extremamente cansada. Independente da água o tempo todo, vi que não era ainda um passeio a ser feito naquele segundo dia. Terminado o tour decidimos almoçar.




Pedi arroz e frango e o Pablo pediu um hambúrguer. Isso em um restaurante ali mesmo na Plaza de Armas. Já estava tarde, demos mais umas voltas na praça e encontramos um passeio de quadriciclo para Moray e as Salineras de Maras e resolvemos pensar.
Depois fomos para o hostel e no caminho eu decidi comprar meias de lã pois estava cada vez mais frio. Já não sentia fome. Então resolvi não jantar. Nem mesmo a sopa que havia tomado na noite anterior perto do hostel e que estava deliciosa. Resolvi ir para o quarto e fiz chá pois não estava muito bem. Sentia um cansaço enorme e uma leve dor de cabeça. Mastiguei as folhas, depois o chá e fui dormir. Afinal no dia seguinte eu teria (ou não) aquele passeio de quadriciclo. 

terça-feira, 16 de maio de 2017

Cusco - Peru 2017

3° dia - 5 de maio de 2017

O vôo da avianca estava marcado para as 14:40h (horário de Lima) e o que não sabia que estava por vir era o atraso. O trecho me custou 89 dólares. A volta seria pela Latam, pois ia pra SP. Seria... 
Depois de uma hora de atraso o pessoal da Avianca ofereceu um lanche. Sanduíche natural e suco de laranja ou água em uma das lanchonetes no aeroporto de Lima. Não nos explicaram o motivo do atraso e já estava ficando cansada quando vi que estava contabilizando duas horas de atraso. Embarcamos as 17h e as 18:20 estávamos pousando em Cusco. 

Já no aeroporto vi as folhas de coca expostas aos passageiros então resolvi mastigar algumas. O gosto não é nada demais como havia lido anteriormente, apenas amargo. 
Lembrei também sobre a questão de negociar o táxi até até o hostel e então paguei 12 soles. 

Cusco estava muito frio. Mais ou menos uns 9° graus. Deixei as coisas no hostel e saí pra comer uma sopa em um restaurante muito simples mas muito aconchegante e bem quentinho, não devido a calefação, mas porque também era uma  pizzaria no forno a lenha e com funcionários super atenciosos. A sopa é bem diferente das nossas aqui no Brasil. Quase não se vê o frango e o macarrão é bem diferente. Mas era o que precisava naquele momento. Também veio acompanhada de uma torradinha diferente, meio doce e muito gostosa. Depois voltei ao hostel e fiz chá de coca pra tomar (algumas pessoas tomam com bastante açúcar, eu mesma preferi natural.) 
Descansei aquela noite e só não dormi melhor por conta do frio, que durante a madrugada chegou em 4° graus. 😒 







 

domingo, 14 de maio de 2017

Lima - Peru 2017

2° dia - 4 de maio de 2017

Já descansada da viagem e do tour a noite no Parque das Águas, resolvi acordar cedo. Tomei meu café no hostel e saí.
↗ Incrível como o café da manhã em hostel de outros lugares não se parecem com o café da manhã no Brasil. Aquela fartura em comida, hehehehe...

Então segui a dica da Emely (a mocinha do hostel que cuida dos passeios) sobre os free tour que se encontravam ali no Parque Kennedy. Na verdade tem um tour que sai da Calle Bolina em frente ao Bar Barbarian e outros do Pq Kennedy.

Assim que cheguei não havia ninguém ainda, apenas um senhor americano com seus 60 e poucos anos também aguardando pelo passeio. O pessoal, o guia na verdade, tava meio atrasado e tive que ouvir do americano que caso os peruanos fossem como brasileiros, atrasados, eles ainda iam demorar a chegar. Pois é, achei meio sem noção ter que ouvir isso mas fazer o quê?


Calle Bollina

Então vi que tava meio demorado e fui dar uma voltinha ali no Parque Kennedy. Foi então que vi uma igreja linda lá e decidi entrar...






Depois voltei e o guia já estava formando o grupo em espanhol. Antes parei pra comprar um rosário e um anel que vem o Pai Nosso escrito em espanhol na porta da igreja mesmo. Se soubesse que não encontraria mais, nem mesmo no centro, teria comprado mais ali.  





 O passeio era guiado por um grupo em espanhol e outro em inglês. Optei pelo grupo espanhol, claro.
Neste grupo havia dois brasileiros e um argentino os quais continuamos a viagem até Cusco. E um casal de brasileiros que voltaria ao Brasil nos próximos dois dias, pois já haviam feito Cusco e só lhes restavam Paracas. 

Seguimos a estação Ricardo Palma e pegamos o metropolitano com direção a estação Jirón de la Unión, ida e volta saiu por 5 soles. Caso você não queira ir com esse tour e mesmo assim queira usar o serviço, é necessário ter o cartão que custa 5 soles. No meu caso o guia só recolheu o dinheiro de todo o grupo e fomos passando. 

Visitamos a Praça de Armas, algumas igrejas ali perto, a Casa da Literatura e no final do passeio fizemos uma degustação de Pisco. O guia nos explicou toda a história da cidade, das igrejas, colonização, datas comemorativas, pessoas mais importantes na época... tudo o que um passeio guiado deveria fazer (caso pago) sem deixar a desejar. 










A degustação foi ótima. Nos divertimos muito e é gostoso. No final eles dão descontos e quem deseja acaba comprando. Os valores das garrafas variam de 15 a 45 soles. Tentamos assistir a troca de guarda que se inicia ao meio-dia. Diferente do Chile a troca de guarda lá, é feita dentro do pátio com os portões fechados. Então as fotos não ficaram boas... e decidimos ir!



Depois conhecemos o bairro de Rimac e o guia nos falou sobre as fortes chuvas que haviam recentemente deixado vítimas. 
O passeio terminou as 13:00h e contribuímos, cada um com um valor, como uma forma de colaboração com o trabalho dele e fomos almoçar ali perto mesmo.
Pedi finalmente um ceviche, pois não poderia sair do Peru sem provar esse prato. Estava excelente!!! 

Continuamos nosso passeio pro conta própria e fomos visitar o Monastério de São Francisco de Assis que apesar de estar em reforma, está aberto a visitações. A entrada custou 10 soles. E super valeu a visita. O tour também é guiado em espanhol e inglês e conta toda a história de São Francisco na ordem franciscana. Apreciamos o conjunto arquitetônico que é de deixar qualquer um sem palavras. Depois fomos as catacumbas que eram usadas como cemitérios. Não se pode filmar ou fotografar. Algumas pessoas conseguem esconder as máquinas dos guias e tiram fotos, e quando surpreendidas são convidadas a se retirar, segundo a guia que nos levou. Hoje nas catacumbas há centenas de ossos em exposição. O passeio por essa parte pode deixar alguns atônitos devido a escuridão, frieza no lugar e por ser pequeno e estreito os caminhos que levam as catacumbas ou até mesmo pela quantidade de ossos que vemos durante o passeio.


  (Monastério São Francisco de Assis)

Terminamos o tour e pegamos o metropolitano na estação Jirón de la Unión com direção a estação Angamos (a recepcionista do hostel onde me hospedei havia me emprestado um cartão para o metropolitano) e depois caminhamos sete quadras até chegarmos a Huaca Pucllana um sítio arqueológico localizado bem no meio de Miraflores. Lá tem um restaurante e um museu e desde 1960 que pesquisadores se dedicam neste sítio e sempre encontrando novas descobertas. Não pudemos subir pois era noite e eu não voltaria lá durante o dia porque meu vôo seria no dia seguinte as 14:00h. Sugiro que você faça essa visita durante o dia caso tenha tempo disponível.





Seguimos depois ao mesmo restaurante da noite anterior e nos despedimos. No caso do brasileiro Alex eu o encontraria no domingo dia 7 a tarde, já o argentino Pablo encontraria na sexta a noite, dia 5 de maio em Cusco. 

No dia seguinte levantei cedo e combinei com o brasileiro Alex de irmos ao parque do amor e de lá seguiria ao aeroporto. 







Paramos no parque, apreciamos a vista e tiramos essas fotos. Depois segui para o aeroporto e deixei ele no Museu Larco. Não tive tempo de conhecer porque realmente meu foco era Machu Pichu. Então segui viagem rumo a Cusco.