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domingo, 14 de maio de 2017

Lima - Peru 2017

2° dia - 4 de maio de 2017

Já descansada da viagem e do tour a noite no Parque das Águas, resolvi acordar cedo. Tomei meu café no hostel e saí.
↗ Incrível como o café da manhã em hostel de outros lugares não se parecem com o café da manhã no Brasil. Aquela fartura em comida, hehehehe...

Então segui a dica da Emely (a mocinha do hostel que cuida dos passeios) sobre os free tour que se encontravam ali no Parque Kennedy. Na verdade tem um tour que sai da Calle Bolina em frente ao Bar Barbarian e outros do Pq Kennedy.

Assim que cheguei não havia ninguém ainda, apenas um senhor americano com seus 60 e poucos anos também aguardando pelo passeio. O pessoal, o guia na verdade, tava meio atrasado e tive que ouvir do americano que caso os peruanos fossem como brasileiros, atrasados, eles ainda iam demorar a chegar. Pois é, achei meio sem noção ter que ouvir isso mas fazer o quê?


Calle Bollina

Então vi que tava meio demorado e fui dar uma voltinha ali no Parque Kennedy. Foi então que vi uma igreja linda lá e decidi entrar...






Depois voltei e o guia já estava formando o grupo em espanhol. Antes parei pra comprar um rosário e um anel que vem o Pai Nosso escrito em espanhol na porta da igreja mesmo. Se soubesse que não encontraria mais, nem mesmo no centro, teria comprado mais ali.  





 O passeio era guiado por um grupo em espanhol e outro em inglês. Optei pelo grupo espanhol, claro.
Neste grupo havia dois brasileiros e um argentino os quais continuamos a viagem até Cusco. E um casal de brasileiros que voltaria ao Brasil nos próximos dois dias, pois já haviam feito Cusco e só lhes restavam Paracas. 

Seguimos a estação Ricardo Palma e pegamos o metropolitano com direção a estação Jirón de la Unión, ida e volta saiu por 5 soles. Caso você não queira ir com esse tour e mesmo assim queira usar o serviço, é necessário ter o cartão que custa 5 soles. No meu caso o guia só recolheu o dinheiro de todo o grupo e fomos passando. 

Visitamos a Praça de Armas, algumas igrejas ali perto, a Casa da Literatura e no final do passeio fizemos uma degustação de Pisco. O guia nos explicou toda a história da cidade, das igrejas, colonização, datas comemorativas, pessoas mais importantes na época... tudo o que um passeio guiado deveria fazer (caso pago) sem deixar a desejar. 










A degustação foi ótima. Nos divertimos muito e é gostoso. No final eles dão descontos e quem deseja acaba comprando. Os valores das garrafas variam de 15 a 45 soles. Tentamos assistir a troca de guarda que se inicia ao meio-dia. Diferente do Chile a troca de guarda lá, é feita dentro do pátio com os portões fechados. Então as fotos não ficaram boas... e decidimos ir!



Depois conhecemos o bairro de Rimac e o guia nos falou sobre as fortes chuvas que haviam recentemente deixado vítimas. 
O passeio terminou as 13:00h e contribuímos, cada um com um valor, como uma forma de colaboração com o trabalho dele e fomos almoçar ali perto mesmo.
Pedi finalmente um ceviche, pois não poderia sair do Peru sem provar esse prato. Estava excelente!!! 

Continuamos nosso passeio pro conta própria e fomos visitar o Monastério de São Francisco de Assis que apesar de estar em reforma, está aberto a visitações. A entrada custou 10 soles. E super valeu a visita. O tour também é guiado em espanhol e inglês e conta toda a história de São Francisco na ordem franciscana. Apreciamos o conjunto arquitetônico que é de deixar qualquer um sem palavras. Depois fomos as catacumbas que eram usadas como cemitérios. Não se pode filmar ou fotografar. Algumas pessoas conseguem esconder as máquinas dos guias e tiram fotos, e quando surpreendidas são convidadas a se retirar, segundo a guia que nos levou. Hoje nas catacumbas há centenas de ossos em exposição. O passeio por essa parte pode deixar alguns atônitos devido a escuridão, frieza no lugar e por ser pequeno e estreito os caminhos que levam as catacumbas ou até mesmo pela quantidade de ossos que vemos durante o passeio.


  (Monastério São Francisco de Assis)

Terminamos o tour e pegamos o metropolitano na estação Jirón de la Unión com direção a estação Angamos (a recepcionista do hostel onde me hospedei havia me emprestado um cartão para o metropolitano) e depois caminhamos sete quadras até chegarmos a Huaca Pucllana um sítio arqueológico localizado bem no meio de Miraflores. Lá tem um restaurante e um museu e desde 1960 que pesquisadores se dedicam neste sítio e sempre encontrando novas descobertas. Não pudemos subir pois era noite e eu não voltaria lá durante o dia porque meu vôo seria no dia seguinte as 14:00h. Sugiro que você faça essa visita durante o dia caso tenha tempo disponível.





Seguimos depois ao mesmo restaurante da noite anterior e nos despedimos. No caso do brasileiro Alex eu o encontraria no domingo dia 7 a tarde, já o argentino Pablo encontraria na sexta a noite, dia 5 de maio em Cusco. 

No dia seguinte levantei cedo e combinei com o brasileiro Alex de irmos ao parque do amor e de lá seguiria ao aeroporto. 







Paramos no parque, apreciamos a vista e tiramos essas fotos. Depois segui para o aeroporto e deixei ele no Museu Larco. Não tive tempo de conhecer porque realmente meu foco era Machu Pichu. Então segui viagem rumo a Cusco. 



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